Mais uma vez ...
Do dia emerjo
sofrida
e a noite engole-me
inteira,
nela desaguando, perdida.
No peito, um fosso escuro
e fundo
onde me escondo,
onde me atolo,
- onde permaneço enrodilhada e
trémula
até que a madrugada
me encontre.
Qualquer ida tem o seu regresso.
Qualquer medalha tem o seu reverso.
Duas faces de uma mesma viagem.
As mãos agora perdidas
acariciam o vazio
como borboletas tontas longe da luz.
Os olhos mais pobres.
O corpo desengonçado
embalando os gestos para que não
os esqueça.
Do dia emerjo sofrida.
Emendo e remendo
esta rede que me prende,
esta teia que me cobre,
este manto que me oculta.
Cada vez mais rota.
Cada vez mais ténue.
Em cada vez...
de cada vez ...
mais uma vez ...
sofrida
e a noite engole-me
inteira,
nela desaguando, perdida.
No peito, um fosso escuro
e fundo
onde me escondo,
onde me atolo,
- onde permaneço enrodilhada e
trémula
até que a madrugada
me encontre.
Qualquer ida tem o seu regresso.
Qualquer medalha tem o seu reverso.
Duas faces de uma mesma viagem.
As mãos agora perdidas
acariciam o vazio
como borboletas tontas longe da luz.
Os olhos mais pobres.
O corpo desengonçado
embalando os gestos para que não
os esqueça.
Do dia emerjo sofrida.
Emendo e remendo
esta rede que me prende,
esta teia que me cobre,
este manto que me oculta.
Cada vez mais rota.
Cada vez mais ténue.
Em cada vez...
de cada vez ...
mais uma vez ...
2 Comments:
Quanta desilusão...
Olha pela janela. O dia está lindo.
Como tu.
Um beijo
Mas… cada vez mais amada,
por este
Amor verdadeiro
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