Margens
Vivo na margem do segredo,
onde num estuário de sombra
desaguam os medos.
Clandestino o seu leito,
pedregosos os fundos,
- rio revolto de raivas surdas
e secretos caudais!
Habito margens desertas
e áridas
que povoo de sonhos.
Guardo mistérios de palavras mudas
em bocas caladas.
Secretamente vivo
e em silêncio grito!
onde num estuário de sombra
desaguam os medos.
Clandestino o seu leito,
pedregosos os fundos,
- rio revolto de raivas surdas
e secretos caudais!
Habito margens desertas
e áridas
que povoo de sonhos.
Guardo mistérios de palavras mudas
em bocas caladas.
Secretamente vivo
e em silêncio grito!
5 Comments:
Após a viagem num mar de vagas alterosas, a maré alta de desejo, traz-nos a um estuário clandestino, onde secretamente se vivem palavras mudas.
E margens onde o segredo do silêncio se transforma em grito.
Uma outra face...
Um abraço
Na hora em que li este Poema e que o comento, só me ocorre dizer:
Voando sobre um ninho de Cucos
Amanhã, será um novo dia.
Doces Beijos.
"secretamente vivo /e em silêncio grito!"
em silencio, sem palavras
jocas maradas
Olá,
Happy Valentine´s Day... Como nao podia deixar de ser, deixei uma pequena mensagem aos meus amigos lá no meu blog, e, claro, esta mensagem é para ti também!
Beijos, flores e muitos sorrisos para ti!
Enquanto essas margens desertas estiverem povoadas de sonhos será de certeza sempre lindo viver e gritar!!!
Beijinho ***
Post a Comment
<< Home