À noite
Quando me deito, procuro-te.
Sei que não estás aqui, mas ainda assim, procuro-te.
A cama aberta mostra ainda os lençóis enxovalhados de loucuras.
A marca no livro lembra-me as noites em que leio em ti.
As roupas caem do corpo, uma a uma, num movimento lento de quem sabe ser olhada.
Sei que não estás aqui, mas ainda assim sinto o teu olhar que me persegue espraiando-se no meu corpo. Derramando aveludadas, as palavras que tento escutar ainda.
Deito-me do teu lado e é sobre ti que me acolho para a noite.
Espero o abraço que me vai devolver ao sonho.
Escuto a tua voz rouca no meu ouvido e é com ela que adormeço.
Sei que não estás aqui, mas ainda assim, procuro-te.
A cama aberta mostra ainda os lençóis enxovalhados de loucuras.
A marca no livro lembra-me as noites em que leio em ti.
As roupas caem do corpo, uma a uma, num movimento lento de quem sabe ser olhada.
Sei que não estás aqui, mas ainda assim sinto o teu olhar que me persegue espraiando-se no meu corpo. Derramando aveludadas, as palavras que tento escutar ainda.
Deito-me do teu lado e é sobre ti que me acolho para a noite.
Espero o abraço que me vai devolver ao sonho.
Escuto a tua voz rouca no meu ouvido e é com ela que adormeço.