Sunday, November 26, 2006

Não explico. SInto!

Não explico. Sinto!
... na garganta o nó que sufoca.
... no peito o punho que aperta.
... nas mãos a raiva que transborda.

Não explico. Sinto!
... as palavras que apenas penso.
... as frases que construo e calo.
... os lábios em que silencio o grito.

Não explico. Sinto!
... a explosão dentro de mim.
... a impotência que me exijo.
... o silêncio que me imponho.

Não explico.
Sinto!