Quatro da tarde
Às quatro da tarde!
Chegas com aviso prévio.
Pontual.
Nas mãos o desejo,
nos olhos a urgência.
Às quatro da tarde!
As mãos gulosas,
voluptuosas,
procuram
um no outro
calar o desejo.
As roupas arrancadas
espalham-se no chão.
Palavras doces,
sussurradas,
preenchem o espaço
do silêncio.
Os corpos molhados,
fundidos,
perdidos os olhos
e os limites
na brancura
amarrotada dos lençóis,
na sofreguidão da posse.
Às quatro da tarde!
Emerge de mim a ternura.
Envolvo o teu corpo.
Quero reter-te,
prender-te
nestes últimos momentos.
Mas tu já estás longe!
O desejo calado.
As mãos saciadas.
Às cinco da tarde!
Chegas com aviso prévio.
Pontual.
Nas mãos o desejo,
nos olhos a urgência.
Às quatro da tarde!
As mãos gulosas,
voluptuosas,
procuram
um no outro
calar o desejo.
As roupas arrancadas
espalham-se no chão.
Palavras doces,
sussurradas,
preenchem o espaço
do silêncio.
Os corpos molhados,
fundidos,
perdidos os olhos
e os limites
na brancura
amarrotada dos lençóis,
na sofreguidão da posse.
Às quatro da tarde!
Emerge de mim a ternura.
Envolvo o teu corpo.
Quero reter-te,
prender-te
nestes últimos momentos.
Mas tu já estás longe!
O desejo calado.
As mãos saciadas.
Às cinco da tarde!
2 Comments:
Quer seria de nós, pobres psis, se todos os afectos se consumassem assim? Snif, snif, snif, era a miséria, era o que era. Que te fez a nossa classe para ficares assim tão raivosamente ensejadora do prazer pleno na nossa sociedade Reversezinha? ;)
as 5 da tarda é uma hora que ng desconfia..e mais..mas não digo..
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