De um amor morto
De um amor morto fica
Um pesado tempo quotidiano
Onde os gestos se esbarram
Ao longo do ano
De um amor morto não fica
Nenhuma memória
O passado se rende
O presente o devora
E os navios do tempo
Agudos e lentos
O levam embora
Pois um amor morto não deixa
Em nós o seu retrato
De infinita demora
É apenas um facto
Que a eternidade ignora
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um pesado tempo quotidiano
Onde os gestos se esbarram
Ao longo do ano
De um amor morto não fica
Nenhuma memória
O passado se rende
O presente o devora
E os navios do tempo
Agudos e lentos
O levam embora
Pois um amor morto não deixa
Em nós o seu retrato
De infinita demora
É apenas um facto
Que a eternidade ignora
Sophia de Mello Breyner Andresen
3 Comments:
O meu caminho também é longo e tortuoso...muito mesmo...
Mas, a vida continua e a força de amar ajuda-me a levantar... uma e outra vez...
;)
Beijos
alguns mortos sim...outros ainda vivos....
jocasss
...a eterna Sophia...
:)*
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