Retalhos de vida
Viagem. O tempo deslizava veloz pela janela. Misturava-se com a paisagem, enovelava-se de pensamentos. Alimentava-se da ansiedade.
Tu finalmente, e o mar. Azul. Imenso. Baía de sonhos debruada a prata. Aroma agreste a maresia. Embalaste-me no teu abraço como nos havíamos prometido um dia. As palavras eram de amor. Ainda era manhã e o dia mal começara.
De mãos dadas fizemos mais uma viagem. Outro mar. Casa-ninho e o mar em fundo. Casa-ninho e o amor em volta.
Era manhã ainda e o dia havia demorado tanto a chegar. Derramaram-se as carícias que há muito tardavam. Como mel. Trouxemos os sonhos de volta e recriámo-los. Inventámos um tempo em que os relógios pararam - submissos a uma vontade maior que a vida.
Depois ... depois sem nós querermos, o sol caíu no horizonte. A música parou e o silêncio instalou-se. Falou mais alto que o mar. E foi o Sol a beijar as águas que nos lembrou que a vida corria cá fora. E o peso de uma ausência anunciada, tomou corpo e instalou-se entre nós.
Quem disse que a despedida é triste? Não, nesse instante ainda as marcas do sonho estão gravadas na pele, as carícias e os beijos latentes no corpo, o perfume e o sémen vivos em mim.
Triste é o dia seguinte, quando em cada minuto recriamos o sonho, quando procuramos na pele o cheiro do outro, quando do mar já não ouvimos o som.
Triste é o dia seguinte, quando o silêncio tornado corpo, toma o lugar do teu.
Tu finalmente, e o mar. Azul. Imenso. Baía de sonhos debruada a prata. Aroma agreste a maresia. Embalaste-me no teu abraço como nos havíamos prometido um dia. As palavras eram de amor. Ainda era manhã e o dia mal começara.
De mãos dadas fizemos mais uma viagem. Outro mar. Casa-ninho e o mar em fundo. Casa-ninho e o amor em volta.
Era manhã ainda e o dia havia demorado tanto a chegar. Derramaram-se as carícias que há muito tardavam. Como mel. Trouxemos os sonhos de volta e recriámo-los. Inventámos um tempo em que os relógios pararam - submissos a uma vontade maior que a vida.
Depois ... depois sem nós querermos, o sol caíu no horizonte. A música parou e o silêncio instalou-se. Falou mais alto que o mar. E foi o Sol a beijar as águas que nos lembrou que a vida corria cá fora. E o peso de uma ausência anunciada, tomou corpo e instalou-se entre nós.
Quem disse que a despedida é triste? Não, nesse instante ainda as marcas do sonho estão gravadas na pele, as carícias e os beijos latentes no corpo, o perfume e o sémen vivos em mim.
Triste é o dia seguinte, quando em cada minuto recriamos o sonho, quando procuramos na pele o cheiro do outro, quando do mar já não ouvimos o som.
Triste é o dia seguinte, quando o silêncio tornado corpo, toma o lugar do teu.
2 Comments:
Feliz é quem tem, alguém para recordar, para sentir saudades, para ansiar o retorno.
Um beijo.
Tu, Eu e o Mar.
A trilogia de, um dia inesquecível, de um
Amor verdadeiro
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