...
Quando me me vejo ao espelho quem vejo?
Vejo-me a mim e vejo-me a Mim. Porque tu és um prolongamento de mim (ou apenas um duplicado mal impresso...). A tua imagem é distinta, para os outros, dissimulada. Para a maioria invisível.
Como num espelho que distorce, sou eu que ali estou reflectida, mas os contornos são outros.
Como naqueles borrões que se fazem, dobrando a folha ao meio, mas este com a tinta mais esborratada - um borrão imperfeito.
Quando me vejo ao espelho, sei que também Tu lá estás. És um prolongamento de mim.
Como naqueles dias em que o céu e o mar se confundem num só, não se sabendo onde começa um e acaba o outro. Há uma linha invisível que os separa.
Também entre mim e Mim há uma linha de permeio - uma linha que se contorce. Umas vezes distende-se, outras vezes contrai-se.
Entre mim e Mim há duas vidas, mas um único sentir, um que transparece outro que se esconde. Sempre me dividi entre o certo e o errado (qual é qual?), entre a amargura e a euforia (um salto que me forço a dar...), entre o Príncipe Encantado e o Lobo Mau. Entre eu e Eu.
Penso que só na morte nos reuniremos, unindo-nos enfim nos meus despojos finais, agora já não precisando de uma Segunda Face.
Vejo-me a mim e vejo-me a Mim. Porque tu és um prolongamento de mim (ou apenas um duplicado mal impresso...). A tua imagem é distinta, para os outros, dissimulada. Para a maioria invisível.
Como num espelho que distorce, sou eu que ali estou reflectida, mas os contornos são outros.
Como naqueles borrões que se fazem, dobrando a folha ao meio, mas este com a tinta mais esborratada - um borrão imperfeito.
Quando me vejo ao espelho, sei que também Tu lá estás. És um prolongamento de mim.
Como naqueles dias em que o céu e o mar se confundem num só, não se sabendo onde começa um e acaba o outro. Há uma linha invisível que os separa.
Também entre mim e Mim há uma linha de permeio - uma linha que se contorce. Umas vezes distende-se, outras vezes contrai-se.
Entre mim e Mim há duas vidas, mas um único sentir, um que transparece outro que se esconde. Sempre me dividi entre o certo e o errado (qual é qual?), entre a amargura e a euforia (um salto que me forço a dar...), entre o Príncipe Encantado e o Lobo Mau. Entre eu e Eu.
Penso que só na morte nos reuniremos, unindo-nos enfim nos meus despojos finais, agora já não precisando de uma Segunda Face.
3 Comments:
Cada um de nós traz em si o Céu e o Inferno, como dizia Oscar Wilde...
Beijo ***
Só agora tive conhecimento do teu blog, dei uma vista de olhos e gostei imenso...Voltarei mais vezes!
És tb bem-vinda nos meus "momentos de evasão"!
bjs e tudo de bom p ti...
:)
Vero.
Keridos Amigos
As férias terminaram...
...assim como um muro de areia
se desfaz... frente a uma onda... mais ousada.
o tempo passou
sem horários...
livre...
repousante...
um pouco dorido...
e
guloso.
não foram as melhores férias
...pois a saúde falhou um pouco
e
não ajudou
como deveria,
porém foi tão bom
estar junto dos meus deuses
que até o tratamento me pareceu mais leve.
devo dizer-vos
que senti saudades
das palavras
dos desenhos
das músicas
das imagens
a que todos vocês me habituaram
(principalmente
quando era castigada
pela imobilidade da medicação)
...mas...
para o ano
levarei comigo um portátil
que irei ganhar no euro-milhões...
... por esse motivo vou desde já começar
a lançar a sorte
e escolher os números.
Keridos
tudo isto para vos dizer
que não vos esqueci
e
para avisar
que a partir de hoje
vou perder
muitas horas gulosas...
a “fazer visitas”.
Beijux létinha.
Ps. desculpem ter usado a mesma
mensagem para todos...
mas não foi possível “personalizar”
.....................................
obrigada pelo “perdão”
.....................................
sois uns amores.
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