Friday, August 26, 2005

Vem

Vem amor.
Vem de novo percorrer o meu corpo
e saborear-me inteira.
Em cada pedaço de mim encontro-te gravado.
Inunda-me ainda o suor que derramaste
e sinto o teu sémen
como uma dádiva.
O teu nome
pronuncio-o com todas as letras.
O teu cheiro
é intenso e doce.
Vem amor.
Vem mais uma vez possuir-me inteira,
de uma forma louca e vadia.
Possuir-me com as palavras e os actos,
com os olhos e os abraços,
e depois deixa-me ir.
Livre e só.
Para que te invente.

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