O meu corpo recebe o sol como uma dádiva.
O vento, uma carícia fresca que me agita
e ao fundo, o mar.
O seu som, omnipresente
preenche-me o pensamento.
O meu corpo como um cálice
abre-se ao sol.
Recebe a sua dádiva com um sorriso
irreprimível.
As minhas mãos distendem-se
e acariciam algo
que só eu vejo,
que só eu sinto.
E sorrio.
Revejo outros mares
outros sóis e aragens
que para lá do tempo
me vêm à memória.
Recordo outros rostos, que de longe,
como fotografias desbotadas
me acenam,
relembrando-me que
já fizeram parte de mim
algures, num tempo já perdido.
Ouço as vozes do passado
como se estivessem aqui.
E em fundo, sempre o mar.
Omnipresente.
Sou feliz e não sou.
Estou aqui e não estou.
Estou onde nunca posso estar.
Num espaço povoado
de rostos esbatidos
de vozes surdas
e de gestos vividos.
O meu espaço.
O meu tempo.
Só.
O vento, uma carícia fresca que me agita
e ao fundo, o mar.
O seu som, omnipresente
preenche-me o pensamento.
O meu corpo como um cálice
abre-se ao sol.
Recebe a sua dádiva com um sorriso
irreprimível.
As minhas mãos distendem-se
e acariciam algo
que só eu vejo,
que só eu sinto.
E sorrio.
Revejo outros mares
outros sóis e aragens
que para lá do tempo
me vêm à memória.
Recordo outros rostos, que de longe,
como fotografias desbotadas
me acenam,
relembrando-me que
já fizeram parte de mim
algures, num tempo já perdido.
Ouço as vozes do passado
como se estivessem aqui.
E em fundo, sempre o mar.
Omnipresente.
Sou feliz e não sou.
Estou aqui e não estou.
Estou onde nunca posso estar.
Num espaço povoado
de rostos esbatidos
de vozes surdas
e de gestos vividos.
O meu espaço.
O meu tempo.
Só.
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