"Chamemos as coisas pelos nomes. O amor que transportamos vai-se gastando por onde passamos. Não nasce do vento. O que levamos deste amor para aquele é muito pouco, não chega para nada. É preciso ter a vontade e a energia e a concentração para começar tudo outra vez. Não somos donos de nada. O que mais importa é o que só passa e nem se deixa tocar com os dedos. É preciso ter cuidado. De repente, à luz da noite, uma só aflição."
in PAIXÃO, Pedro, "Amor Portátil", Livros Cotovia, Lisboa, 1999, p.71
in PAIXÃO, Pedro, "Amor Portátil", Livros Cotovia, Lisboa, 1999, p.71
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