Da ausência
Invade-me o tempo da ausência
- pesado e lúgubre.
É como a noite sem luar
- uma eterna escuridão.
Invade-me sem aviso.
Invade-me com violência,
como rio que transborda das margens,
como onda que destrói os pontões,
como grito que a garganta não cala.
Invade-me o tempo da ausência.
Este tempo que se prolonga
indefinido,
que se distende,
vagaroso.
Um tempo que parece sem fim.
Um tempo sem tempo.
- pesado e lúgubre.
É como a noite sem luar
- uma eterna escuridão.
Invade-me sem aviso.
Invade-me com violência,
como rio que transborda das margens,
como onda que destrói os pontões,
como grito que a garganta não cala.
Invade-me o tempo da ausência.
Este tempo que se prolonga
indefinido,
que se distende,
vagaroso.
Um tempo que parece sem fim.
Um tempo sem tempo.
1 Comments:
Em retalhos da vida, o papel principal, lembra como dizer-te. Do avesso, penso-te assim. E grito !
Da ausência me penitencio, por um tempo que parece ter fim.
Mas volto.
Mas não me distendo, em palavras.
Vagarosamente espero que o tempo se prolongue e a ausência se extinga.
Um abraço
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