Da ausência - VII
Da ausência, já escrevi.
Da dôr e do vazio.
Da fome
e da falta de saber que o ar
que respiro
está perto do teu.
Da ausência, já contei.
Punho fechado em torno
do coração que levaste.
Nó que aperta
e machuca.
Muro tão alto e tão negro
que me não deixa olhar
em volta o mundo.
Da ausência já sofri.
Podes voltar, amor.
Quero viver!
Da dôr e do vazio.
Da fome
e da falta de saber que o ar
que respiro
está perto do teu.
Da ausência, já contei.
Punho fechado em torno
do coração que levaste.
Nó que aperta
e machuca.
Muro tão alto e tão negro
que me não deixa olhar
em volta o mundo.
Da ausência já sofri.
Podes voltar, amor.
Quero viver!
2 Comments:
hoje estive aqui lendo todas as tuas ausencias
adorei aqui estar, lendo sossegada, só com as palavras escritas, a musica e minhas ausencias
jocas maradas
Da ausência nem quero falar, foi uma ausência marcada e marcante, demorada e sofrida, proporcional à distância, esta distância que tende a marcar a nossa felicidade mas a qual nós com todo o nosso amor sabemos encurtá-la. Foi um exame a uma disciplina para a qual nos é muito difícil obter boa nota, porque o nosso amor não vive da ausência, apenas consegue sobreviver dificilmente e com um grande peso no coração. O nosso amor vive de um simples toque de dedos, de um olhar, dum suspiro, do mesmo ar que respiramos. O nosso amor vive do estar junto um do outro, muitas vezes só em pensamento, porque é um Amor verdadeiro
Já aqui estou, meu amor, espero não ter que me ausentar desta maneira muito mais vezes, espero cada vez conseguir encurtar mais este espaço que nos separa onde por vezes só as palavras reinam e os sons se tornam melodias de conforto e aconchego. Como dói tanto todas estas separações, como é tão bom os minutos que transformamos em anos… os anos que sempre sonhámos e do qual já tínhamos perdido a esperança. Como foi bom encontrar-te meu Amor
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