Deixa-me...
Amor,
deixa-me usar-te,
beber-te,
gastar-te,
reivindicar-te.
Tudo isto
porque o tempo urge.
As horas e os anos
passam céleres.
Tudo isto
antes que
te fartes,
te gastes,
te afastes.
Tudo isto
antes que voltes a amar.
As palavras
Quando a palavra é uma arma
pode ferir,
agredir,
magoar bem fundo.
Quando a palavra é o coração transfigurado
ela é bela e meiga como uma carícia.
Percorre-nos o corpo
de mansinho.
Aquece-nos. Derrete-nos.
Quando a palavra é sexo,
incendeia-nos.
Desliza violenta sobre nós.
Atiça-nos.
Faz-se prolongamento de cada acto.
Apenas ela
já é acção,
emoção.
Paixão.
Tesão.
Às vezes, desilusão.
Amor,
deixa-me usar-te,
beber-te,
gastar-te,
reivindicar-te.
Tudo isto
porque o tempo urge.
As horas e os anos
passam céleres.
Tudo isto
antes que
te fartes,
te gastes,
te afastes.
Tudo isto
antes que voltes a amar.
As palavras
Quando a palavra é uma arma
pode ferir,
agredir,
magoar bem fundo.
Quando a palavra é o coração transfigurado
ela é bela e meiga como uma carícia.
Percorre-nos o corpo
de mansinho.
Aquece-nos. Derrete-nos.
Quando a palavra é sexo,
incendeia-nos.
Desliza violenta sobre nós.
Atiça-nos.
Faz-se prolongamento de cada acto.
Apenas ela
já é acção,
emoção.
Paixão.
Tesão.
Às vezes, desilusão.
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